quinta-feira, agosto 25, 2005

Tem o destino traçado


Desde o primeiro dia em que começam a trabalhar nos clubes, os treinadores sabem que estão a prazo. Podem confrontar-se com uma saída imediata (estilo Del Neri) arrastada (estilo Fernando Santos) pseudo-voluntária (estilo Fernando Santos do FCP), mas a saída é sempre incontornável.
Por esta ordem de razões, Peseiro sabe que o seu lugar está sempre em jogo. Mais! Ele sabe que não caiu no goto de nenhum adepto do Sporting, que ninguém lhe perdoa a costela encarnada nem a falta de humildade. Os únicos que gostam do homem são os seus patrões da SAD, o que não é de admirar: Peseiro é trabalhador, ambicioso e não levanta ondas. Em qualque empresa, seria o empregado do mês.

Acontece que o futebol é mais do que isto. O futebol é um jogo envolvente, irracional e apaixonado. Os trainadores têm que ter uma dimensão épica que Peseiro manifestamente não tem. Aliás, em Portugal os treinadores que têm essa mística são apenas 3: Co Adrianse, Pacheco e Carlos Brito, e destes, apenas o holandês tem qualidade suficiente para trabalhar em Alvalade.
Por isso, aqui deixo a minha opinião, vão já a Inglaterra buscar o Robson, porque velho sou eu.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu sou dos que até gostam do homem, salvo seja. Até porque não aprecio muito as mudanças nesta coisa de treinadores de futebol. Quanto mais não fosse porque o futebol é o desporto colectivo mais fácil deste mundo. Possível excepção: os matraquilhos.

Reconheço, não obstante, que o post contem muitas verdades.

7:25 da tarde  

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