Regresso

Quase dois meses depois, volto numa altura em que quase não há nada para dizer. No Natal não se passa nada de interessante que mereça ser contado. Também, nestes dois meses, os temas que normalmente me apetece falar, não estiveram com o vento de feição: o Sporting perdeu com duas equipas de encarnado sendo que uma delas nos arredou das competições da UEFA.

Quanto ao tempo que vivemos, o Natal é uma tristeza bolística. É uma espécie de defeso sem contratações. E mesmo os poucos jogos que se fazem têm corrido bem a todos os grandes. Logo, qual é a graça de jogar?

Também o Livro da Carolina, com excepção do ternurento cigarro aquando da bufa do namorado, não me tocou.

Assim, faço como outros: Vou eleger a melhor personalidade do ano em termos nacionais e internacionais:
Nacional: Luís Delgado. Poucas pessoas conseguem manter-me com tão elevado nível de irritação. Seja através da opinião escrita ou no bitaite radiofónico-televisivo, Luís Delgado consegue ser sempre irritante. É obra.
Internacional: G W Bush por ter sido inspirador do melhor humor que se faz no mundo diariamente no Daily Show do Jon Stewart.