terça-feira, novembro 30, 2004

Tá quieto!

Se o Santana fôr esperto, tem aqui a primeira oprtunidade para cumprir a promessa que fez quando foi indigitado para PM. Falo do desejo de ter o governo mais pequeno que o anterior. Com a demissão do Dr. Chaves, aliás, diga-se um senhor com excelente especto, o PM devia estar quieto.
Dava posse aos Secretários de Estado sob sua sábia orientação e pronto.
É que como se viu, o Ministro demitido não servia para nada. Pelo menos, essa é a opinião dos teólogos do regime que agora dizem que a figura era inexistente, dispensável e desprovida de poderes.
Se assim era, não se perceberá a necessidade de nomear outro empelastro.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Um País onde tudo corre normalmente

O mais recente episódio da saga Santanista no poder, foi a demissão de um senhor que era Ministro de qualquer coisa e que era muito amigo do Santana. Há apenas quatro dias, o amigo Santana, pediu-lhe para mudar da pasta de qualquer coisa, para a pasta da coisa qualquer.
O ministro, por interesse patriótico, aceitou.
Ontem, bateu com a porta e emitiu um comunicado a desancar no Santana e a acusá-lo de falta de honorabilidade (na liguagem deles, diz-se Omertá).
Agora, o Santana vai fazer-lhe uma proposta que ele não vai querer recusar. Eu aposto na bela cabeça do Arnault.


ps: a propósito de amigos dos old times, a RTP, numa daquelas decisões inexplicadas que nos habitua desdes sempre, acabou com os Sopranos. Pelo menos, hoje não vem anunciado.



quinta-feira, novembro 25, 2004

Estou como o Ray


Hoje só tenho Georgia on my mind. Às 17, em Tiblissi, os meus meninos irão limpar os gajos.

Spooorting!

quarta-feira, novembro 24, 2004

O maior símbolo de Portugal

Sobretudo no universo da «bola» é entendimento comum que o maior símbolo nacional é o Eusébio, ou o Figo, ou o Benfica, ou o Porto, conforme as inclinações clubísticas de cada um.
Para outros, o maior simbolo nacional é a Amália.
Para outros, ainda, será o vinho do Porto.

Eu acho que nenhum destes cumpre amplamente as características de inequivocamente «lincar» com o nome de Portugal e que este nome, tenha por conseguinte, algum quadro de referências associado. Definitivamente, nenhum destes proto-símbolos tem uma escala mundial.

Toda esta conversa vem a propósito do novo desígnio nacional eleito pelo Ministro Arnault que é o Oceano. Quer o ministro, que de futuro, Portugal passe a ser automaticamente identificado com o Mar e este passe a fazer parte integrante da nossa identidade nacional.
A tarefa não é facil e não será atingida através de meia dúzia de campanhas do ICEP com o mar como tema de fundo. Não só o investimento nesta campanha é insignificante para construir qualquer percepção relevante, como a transformação pretendida não se faz por decreto ou ideia luminosa.
A solução é bem mais dispendiosa e envolve um planeamento estratégico que verdadeiramente não está ao nosso alcance. Este novo desiderato deveria condicionar o plano de desenvolvimento de investimento público em infra-estruturas, educação, cultura, desporto, economia de pescas, investigação científica, diplomacia, ecologia, entre tantos outros, que obrigaria a uma verdadeira revolução social e de costumes políticos.

Dado que o nosso País é Portugal e não o Canadá, esta empreitada está condenada a desaparecer assim que surgir uma nova comissão estratégica com uma ideia brilhante (sei lá, do golfe, ou dos linces da malcáta, ou de outra coisa qualquer).
A associação/apropriação a um símbolo normalmente é natural. As vezes não se explica, acontece (ou então é incorporado pela indústria cinematográfica americana e aí é meio caminho andado).
Apenas uma reflexão para explicar melhor:
Austria: Valsa, Mozart
Noruega: Nobel
Suécia: As louras, Volvo
Cuba: Fidel, Charutos
Escócia: Kilt, Whisky, Gaita de Foles
Holanda: Red light, Drogas leves,
Bélgica: Chocolates
Finlândia: Nokia, Design
Com excepção desta última, onde desde os anos 50 se faz uma opção clara de incremento ao design e telecomunicações, todos os outros são fruto de uma casualidade qualquer, ou de cumprirem uma função tão diferenciadora da norma que as tornam únicas e relevantes.
Concluíndo: Sendo o Mar uma excelente ideia não me parece realizável. Seria mais fácil agarrar em algo de único e irreproduzível (ou pelo menos criar essa percepção de raridade).

Por exemplo, o Vinho do Porto. Já existe. É nosso. Tem um bom nome que remete logo para Portugal. Pode, como o Mar, rebocar outras indústrias e tem mercado.
Não tenho nada a ver com isto, mas acho que seria mais fácil.

terça-feira, novembro 23, 2004

Anestesia

Tenho dado por mim a achar que o Santana Lopes está a demonstrar uma maior segurança e serenidade enquanto 1º ministro. Não sei se é pelo factor de comparação (ele comparado com todos os outros ministros é muito melhor) ou se se deve a estar anestesiado com uma constipação que me atacou há mais de uma semana.
De qualquer dos modos, reconheço que o Santana reagiu bem à decisão da AACS, ao veto do Sampaio à Central de Comunicação e esteve seguro na discussão do OE.

Ao contrário, o Sócrates está a demorar a arrancar e a evidenciar-se como líder da oposição.

Entretanto, e no meio deste marasmo, o País vai indo de mal a pior.

E o raio da constipação que não há meio de sarar!

quinta-feira, novembro 18, 2004

It's pay back time!

É hoje que o Presidente Vieira terá um encontro com dois representantes do Governo do Sr. Lopes.
De certeza que lhes irá recordar o apoiozito formal (e já agora, vergonhoso) que a Direcção do SLB deu ao PSD nas últimas eleições legislativas através de um pornográfico acordo entre o pândego Vilarinho e o Joe Barroso. Agora é tempo de pagar: É que não bastou o acordo entre a CML do Sr. Lopes para lhes pagar o estádio, falta a prometida legislação que incentive a conquista do campeonato de futebol pelo Benfica.
Aliás, até podem levar já um esquiço de um diploma que proponha que os jogos em que o Benfica dispute sejam sempre submetidos à regra do golo encarnado. Esta regra, aplicar-se-à sempre que o Benfica no final do tempo regulamentar não esteja a vencer. Aí, o árbitro deve assinalar um penalty a favor do Benfica. O capitão do Benfica, poderá optar se pretende ter a resistência do guarda-redes adversário, ou não. Em qualquer dos casos, poderá sempre repetir a marcação do penalty até a bola entrar. Nesta fase, o jogo poderá dar-se como concluído.
Se isto não resultar, e como o Benfica sempre foi um clube original, poderá propôr uma medida inivadora, como por exemplo, decretar um luto pela arbitragem nacional.
Era giro e nunca visto!

quinta-feira, novembro 11, 2004

Anthony Bourdain


Kitchen Confidential é o livro do senhor da fotografia que vai ser adaptado a uma série de TV pela Fox. Este ex-chef dos Les Halles de Nova Yorque escreveu um livro onde retrata os podres da vida dos restaurantes (e suas cozinhas) em NY. Segundo, parece, o argumento será adaptado pela mesma equipa do Sexo na Cidade. Para mais, o livro contém também umas receitas e truques engraçados. Espero para ver.

ps: será preferível encomendar o livro pela Amazon em inglês do que a versão em português brasileiro, cuja tradução é lamentável e obriga a um esforço redobrado (está cheio de oh cara, meu chapa, legal, etc.)

Ver o Farheneit 9/11...

agora, é como ver um jogo em diferido sabendo que a nossa equipa perdeu.
Já não vale a pena!

quarta-feira, novembro 10, 2004

Chapelle Show

David Chapelle na SIC R - Um dos mais corrosivos do Commedy Central já pode ser visto por cá. Afastem as criancinhas da TV porque dá às 19.30 h.

Editorial

O Trabuco vai crescer!
A partir de hoje, o Trabuco contará com mais um arrotador de posts.
Be affraid, be very affraid...

terça-feira, novembro 09, 2004

As velhas carcaças estão de volta!


Fórum Lisboa - 26 de Novembro e por uma nobre causa.

Depressão

Depois de uma 1ª parte em que aguentámos, levámos 3 batatas no segundo tempo. Sem apelo nem agravo.
No final do jogo, de beiça caída, fiz o psiquiátrico telefonema para o meu Pai, que normalmente me preenche as dúvidas existenciais sobre o "Ser Sporting" tal é a dose de lagartice que o homem destila.
Ontem não aconteceu! Ainda me esforcei por ouvi-lo e voltar à vida, mas não resultou.
Permaneço com umas trombas que metem medo.
Pelo sim, pelo não, hoje não passarei ao pé de pontes, nem linhas de comboio.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Tabordius animus

Hoje não há Arafat, não há PSL, não há Bush, não há Sampaio, não há comidinhas, não há filmes ou discos, não há crianças, canal panda, ou banhos.

Hoje só há: sofá, TV, pizza, bejeca, e sobretudo SPOOOORTIIIIING.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Salgueiral

Esta semana o Salgueiros deu-nos um grande episódio que foi a barri(a)cada que o Ex. Presidente Linhares se auto-impôs. Entrou na sede às 10 menos 25 e ficou lá fechado até às 18.30 h..
Durante esse período, foi falando ao telemóvel, dando entrevistas, no fundo, a trabalhar em prol do Sport Comércio e Salgueiros, como sempre fez nos últimos 10 anos.
Grande homem. Grande Visão que se perde para o futebol português.
Para os menos lembrados dos feitos deste génio, relembro apenas o grande acto de gestão e consciência social que foi fixar os preços de um Sporting-Salgueiros que consagrava o Campeão em 20 e tal contos.
Assim se perde mais um bom homem no desporto português.
O que vale, é que o senhor-que-se-segue e que preside a uma comissão qualquer, também demonstra bom potencial. Pelo menos, nutre o mesmo gosto em usar gravatas pretas sobre camisas escuras o que já é um bom começo.

Ponti - Parte 3

Daqui a nada começa mais um festival de Teatro Ponti, programado e organizado pelo S. João do Porto.
A não perder de forma alguma.

The Village

Fui ver o último filme do Night Shyamalan e achei-o soberbo: Como sempre, grande argumento, óptimos actores e uma realização elegantíssima. Também, como sempre, fui presenteado com suspense durante 1 hora e tal e o costumeiro twist no final que é a marca do Autor.
Ide ver!

quarta-feira, novembro 03, 2004

Dark side of the question

Por outro lado, levar com o Bush e a patetice pegada que o idolatra em Portugal (Vasco Rato, Luís Delgado, Os Acidentais, etc.) doi.
Dá vontade de recuperar o autocolante da campanha eleitoral de 1986 por parte da candidatura do Lodan Verde (Freitas do Amaral): O meu Presidente é outro.

O problema com esta frase é que ela não corresponde a coisa nenhuma: o Kerry não é nada de especial, o Sampaio é um pátó e o Dias da Cunha é lélé da cuca...


Socorro. Fiquei sem Commander in Chief!

Daily Show tem futuro garantido

Um dos melhores momentos televisivos da actualidade é o John Stewart Daily Show (SIC - R) que passa diariamente por volta das 20.00h. Para quem não conhece (fustiguem-se miseráveis) trata-se de um telejornal satírico sobre actualidade política sobretudo americana, mas também internacional.
Recentemente, tal é a pontaria do escárnio, foi considerada uma das principais influências na construção da opinião pública nos EUA.
A sua linha editorial é claramente anti-conservadora o que não quer dizer que seja de esquerda e, como tal, costuma malhar forte e feio nos neo-cons e no Presidente Bush (os democratas também levam, mas em menores doses).
Sou fã desde a 1ª hora e a sorte sorriu-me com estes resultados na In-decision 2004. O país red-neck elegeu o imbecil do Bush para mais 4 anos e nos temos outro tanto tempo de curtição com o John Stewart, Rob Cordry, Louis Black e companhia.
Já ganhei o dia!