quarta-feira, dezembro 29, 2004

Que Saudades


Manelgol com Jordãogol à espera

Não que tivessem ganho muita coisa pelo Sporting, mas esta era uma dupla fascinante numa altura em que o Sporting penava e os goleadores não tinha cânticos de claques depois de terem feito um golito.

Em vésperas do jogo mais angustiante do ano (de todos os anos...) aqui fica a minha homenagem, prece e mézinha dedicada ao Manel e ao seu Espírito para que ele apareça no dia 8 no XXI e dê cabo da lampionagem.

O Balanço do ano

Este post é fácil: 2004 foi uma bela merda de ano.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Vitrinar

Nesta quadra passo pelas ruas com uma atitude diferente: ando a vitrinar tentando ver nas montras das lojas soluções de prendas que me aliviem o fardo. Dou por mim a fazer cogitações se não seria interessante a minha avó receber uma caixinha de cabedal qualquer para guardar não sei o quê, ou o meu pai não estaria perfeito com um boné (aliás indumentária que sempre lhe assentou com muitíssima dignidade).
Felizmente, não compro nada disso e resolvo tudo em lojas de discos, vinhos, livros e perfumes.
A única coisa que me alegra os dias é escolher e comprar o bacalhau. Adoro pesquisar e comprar um bicho inteiro e o deste ano parece-me perfeito (pelo menos já bóia que é uma categoria).
Se calhar vou acompanhá-lo de umas migas de Broa como o JP ensinou no http://ardeu-padaria.blogspot.com

Boas Festas

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Agro Bio na FIL

Fui neste fim de semana à FIL ver a feira de agricultura biológica de Lisboa. Duas notas sobre o que vi:
1. Fiquei contente com a quantidade e diversidade de oferta que já existe de produtos biologicamente produzidos. A oferta vai desde comida para animais domésticos até aos animais domésticos que servem de comida;
2. Nunca percebi porque é que os produtores biológicos negam as disciplinas mais básicas do marketing. O merchandising, packaging, branding são ao nível daquilo que se fazia na Roménia do Ceausescu. É tudo horroroso e não apetece puto comprar. Mesmo que seja um magnífico litro de azeite ou tintol, embalam-no como se fosse tofu. Portanto, sejamos claros, os parentes não caem na lama por os produtos terem um look apelativo. O consumidor, por mais activista que seja, tem sempre que escolher entre o azeite A e o B e escolherá aquele que lhe parecer mais apelativo.
Outra coisa, os materiais de suporte aos produtos (tipo folhetos, etc.) parecem destinados a laboratórios veterinários da mesma Roménia de Ceausescu. Será que não lhe passa pela cabeça que o papel que distribuem é para vender o produto e que para isso aconteça, o leitor tem que ser convidado/induzido/seduzido a ler?

segunda-feira, dezembro 06, 2004

A aula do Mestre

Para muita gente da minha geração, Miguel Esteves Cardoso é uma referência. Não só pelo que pensa, escreve, ouve e diz, mas sobretudo, pela anormal longevidade que a sua intervenção já tem. São mais de 20 anos a ensinar-nos o que ouvir, o que ler, em quem votar, o que comer e beber.
É aliás sobre esta última vertente que agora escrevo.
No suplemento de 6ª feira do DN, o DNA, o MEC tem uma crónica/critica gastronómica. A última foi sobre o pesadelo de ir comer a casa de amigos. Dotado da mordacidade e crueza dos bons velhos tempos, ele procura recuperar o hábito saudável de receber bem os convidados para jantar. Eu corei de vergonha...
Existe na blogosfera um sitio muito recomendável para ultrapassar este mal social. Trata-se do http://ardeu-padaria.blogspot.com. Lá o JP mostra-nos como fazer e pensar sobre o importante problema de dar de comer a amigos.


E o Natal está a chegar!


O Natal está à porta e o Sporting está a um pontito da liderança. Com o Liedson em grande forma e um conjunto que apesar de estar sempre a sofrer alterações, dá sinais de já possuir alguns automatismos.
Importa, nesta fase, reter o seguinte:
1. O Liedson é o melhor jogador do campeonato. Só mesmo a lampionagem empedernida (neste caso o Record) é capaz de lhe retirar méritos (e golos!);
2. O Peseiro, apesar de ter um ar ligeiramente embrutecido, tem uma notável auto-confiança. Não é o Mourinho nem nunca há de ser, mas tem sabido criar um modelo de jogo e administrar bem o plantel. Deve haver muita gente a morder a lingua neste momento, depois de terem condenado o homem passadas 4 jornadas (eu, confesso que tenho a minha toda mastigada...);
3. O Dias da Cunha tem estado calado. Factor, que por si só contribui para a minha serenidade emocional;
4. O Rui Jorge é um pilar fundamental da equipa. Não renovar o seu contrato depois de ter sido premiado com o prémio Stromp só pode ser um 1 de Abril antecipado;
5. Depois de 5 jogos em 15 dias o plantel vai ter uma semana para recompor as forças. E viva o luxo!





quinta-feira, dezembro 02, 2004

Sentido de estado


O último aviso...

PP: - "Pedro, não é por nada, mas está tudo a olhar para ti."
PSL: -"O que é que tu queres?!
Se tenho sono, durmo!
se tenho uma festa, vou!
e se tenho comichão, como agora, coço!".

Aceitam-se outras conversas entre estes já saudosos estadistas!


O rugido do Leão

Depois de ter tomado uma decisão desastrada em Julho passado, o Leão Sampaio lá se safou.

Livrou-nos do Governo mais pantomineiro de que há memória e fez com que se tornasse manifesto o total erro de casting que era Santana como PM.

Eu recebi a notícia com o mesmo sentimento que tenho quando o Sporting marca no último minuto e ganha o jogo, é que apesar de sentirmos que havia essa possibilidade teórica, nunca acreditamos que tal seja possível.

Tudo o que vier depois de eleições, será sempre melhor (mesmo que seja o Santana Lopes).